Escrever é expressar em metáforas e analogias, contraste e antagonia. É da voz ao papel vida e consciência ao pincel.
Revelar o que se não pode tocar, deslumbrar e ostentar uma realidade intocável impalpável e insondável.
É trazer ao natural o abstrato real, relativo em conjecturas sua natureza parcial.
É refletir em parábolas o que a língua não reproduz, em cada detalhe oculto o que os olhos contemplam.
É tocar com a imaginação a beleza revelada a razão em concepção o existir de um mundo universal a individualidade pessoal de cada escritor.
É imortalizar sua existência, beatificar sua docência, culturar sua presença temporal entre o imaginário e o real.
É lembrar que existi e na história imprimi para a posteridade minha realidade incompreendida.
É gritar aos quatro ventos sem arrependimento, que em meu breve momento de inspiração me revelei como sou.
Um escritor.
Daniel Campos
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