Ecos em silêncio a amplificar suas incertezas em comoção. Imagem desfocada de ilusão a projetar sua face desnuda no olhar.
Lamento.
Silêncio e sussurros a declamar um ode queixas e incertezas a torturar.
Clemência, escutem!
De onde me virá o socorro? Minha alma abatida está! Na sepultura me esperam, quem irá livrar-me?
O silêncio a contemplar a resposta dos montes dirá.
É dos montes meu socorro
É dos montes que meu socorro virá.
Seus ouvidos a contemplar minhas angústias e lamentações para que possa enxergar sua face a me olhar e saber que não estou só.
Pois escrito está,
Estou convosco até à consumação dos séculos.
Autor: Daviel Campos

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