Lidiane
I
Quando a vi, não tive dúvidas, que te queria.
O coração consumia no olhar
A cobiça de querer-te.
II
Tinha certeza que contigo casaria,
Como se fosse uma visão teofania.
Era loucura a mente, desejo ardente por conhecer-te.
III
Teu nome não sabia, mas cogitava a alegria de declamá-lo gentilmente.
Ao som do vento, harmonia,
Em tom lírico cantaria,
Tua graça amada minha.
IV
Seria correspondido ao sentimento
Atrevido de cobiçar-te em delírio?
Senti teu perfume roubado do vento,
Em um breve momento, ter-te-ia
Naquele dia, sem conhecer-te formalmente.
O relógio apontava lentamente,
Registrando na mente tua formosura latente.
V
Foi uma miragem o que contemplava,
Foi um sonho impossível,
Foi uma ilusão do olhar,
Aquela que estava a contemplar?
Foi amor, ou paixão,
Foi um vulcão de emoção a precipitar-se.
VI
Naquela tarde, descobriria
Que desfrutaria teu amor,
Porto da vida,
Foi num olhar recíproco
Que entrelaçaria nosso coração
Numa canção.
VII
Os anos passaram desde então,
E nossa união tão forte está
Como no dia que conheci-te.
Foram momentos diversos,
Dores e alegrias
Que o tempo fortalecia
Nossa cumplicidade.
VIII
Somos um em dois,
Somos protagonistas de nossa história,
Somos água e fogo,
Frio e calor,
Somos um para o outro,
Eterno amor.
Autor: Daviel Campos
0 Comentários
Obrigado por comentar