Torturador dos justos, abismo absoluto
Na multidão de vozes seu domínio próspera, impropérios silêncio ao vento.
Ensurdecedor aos gritos desesperados
Incertezas governa em absurdo silêncio
Palavras ao vento se desfaz em névoas
Sem esperança de ser socorrido, míngua
No absurdo barulho voz esmagada aos ouvidos
Sem direção peito chora suas vozes mudas, conflita com o eco de si mesma
Posso ouvi-me sem interagir com a razão
Sou escravo em suas mãos, algemado em solidão, tolhido, nesse momento de profundo silêncio, quem ouvirá meu clamo inexprimível?
Autor: Daviel campos
1 Comentários
Gostei do poema, acho que pede mais, pelo menos mais uma estrofe, mas mesmo assim é belo e com palavras ricas, meus parabéns
ResponderExcluirObrigado por comentar