"Olá, pessoal! Sejam bem-vindos! Hoje tenho o prazer de conversar com a talentosa escritora Mary Blanco e conhecer melhor sua jornada literária inspiradora. Mary Blanco é uma autora que não tem medo de se expressar de forma autêntica e honesta. Nesta entrevista, ela compartilha conosco suas experiências, seus pensamentos e suas inspirações, oferecendo uma visão profunda e emocionante de sua vida e obra. Vamos falar sobre inspiração, estilo literário, projetos futuros e paixão pelas letras. Espero que vocês gostem da entrevista! Não esqueçam de comentar e seguir nossa página para mais conteúdo literário. Boa leitura!"
Em nome da família Vozes Locais, gostaríamos de agradecer a Mary Blanco por nos conceder esta entrevista e compartilhar conosco sua história, experiências e pensamentos. Sua generosidade em compartilhar sua vida e obra conosco é um presente valioso para todos nós. Obrigado por confiar em nós e permitir que sua voz seja ouvida por nossa comunidade. Sua contribuição é fundamental para enriquecer nosso espaço literário e inspirar outros escritores e leitores."
Então Mary Blanco nos diga:
- De onde você é originalmente? Como você acha que sua
origem influenciou sua escrita?
Nasci em Mossoró, RN,
mas cresci em um povoado ao lado, chamado Governador Diz Sept Rosado. Eu fui
uma criança criada em um ambiente onde não se podia falar ou expressar as
vontades e os sentimentos. Me lembro de sequer chorar quando me batiam.
Costumava escrever porque, para as folhas, eu podia falar.
Vi uma poesia... a mais linda desse mundo. A autora brincou com as palavras e me enganou no final. A história era outra, totalmente o contrário do que li. Então me apaixonei. Deveria ter meus oito anos de idade, na casa da minha prima. A poesia estava no caderno dela, que também escrevia.
- Quais autores você leu e gosta? Como você acha que eles influenciaram
sua escrita?
Sendo sincera, não leio muito. Sempre começo um livro e paro pela metade ou antes do final. Fico ali imaginando um final e uma realidade que eu escreveria. Os autores que admiro, os poucos e majestosos, são Machado de Assis, Jenny Austen, Anna Todd, Antoine de Saint-Exéquy e Lauren Weishberger. Não me julguem, mas não é pelos autores em si, e sim pelas obras em específico.
- Qual é a sua fonte de inspiração? É algo específico que a
motiva a escrever?
Aquela autora em que me baseio, aquela da minha infância... Às vezes me imagino ouvindo o que ela me diria sobre determinado assunto. Então escrevo. Para estar sempre em paz com a inspiração, eu sigo rituais, espaço e solidão, uma melodia qualquer, às vezes um bom vinho barato e meu velho parceiro tóxico, o cigarro.
Sobre o estilo literário
- Por que você escolheu esse estilo literário? É algo que
você sempre se sentiu atraída ou foi uma escolha consciente?
Acho que não escolhemos o estilo. É ele que encontra a gente. Acredito que é tipo o chapéu seletor do Harry Potter: ele escolhe para qual casa você vai. E eu estou nessa.
- Como você acha que seu estilo literário contribui para a
sua mensagem ou tema?
Meu estilo costuma
ser mais direto e rústico, sem muito romance, mais realista, né? Gosto de dar
esse choque de realidade nas pessoas e deixá-las reflexivas.
Gosto de ir mais para
o lado literário socialista e expressar exatamente o que vivemos e queremos,
mas não fazemos.
Sobre o processo de criação
- Como foi o processo de criação da sua obra? Foi um
processo fácil ou difícil?
Meu processo criativo
é baseado no arco literário. Os meus preferidos são os decrescentes e cíclicos.
- A mídia ajuda muito a superar as dificuldades da escrita. Eu vejo vídeo-aulas no YouTube e... tá superado. Sou fã da Béa Góis, ela tem um canal incrível. Uma dificuldade de verdade que eu acho interessante falar foi quando eu estava em um ciclo depressivo e a única coisa que eu conseguia fazer era escrever. Era o “diário da escuridão”. Ao fim da fase, quando já estava até sorrindo, meu celular apagou completamente. E como era um app qualquer, não salvou nada. Perdi tudo, até a vontade de escrever. Passei anos afastada e até hoje não lembro de nada do que vivi e escrevi naqueles dias
- Você tem algum ritual ou rotina de escrita que a ajuda a
criar?
Sim, como disse antes, preciso de espaço e solidão, uma melodia qualquer, um vinho barato e o cigarro. É nesse ambiente que a escrita flui. Nem sempre todos. O vinho eu bebo quando não estou melancólica.
- Quais são suas aspirações para o futuro como escritora? O
que você espera alcançar com sua obra?
Quero, através desse
trabalho lindo que amo com todas as forças, poder dar à minha família uma vida
estável, sem altos e baixos, e tranquila. Talvez num sítio que meu esposo tanto
quer e com a solitude que eu tanto prezo. Além disso, quero o meu nome em
destaque na literatura e que as pessoas vejam e saibam quem eu sou, e lembrem
de alguma história alucinante minha.
Quero que meus
leitores sintam o que eu sinto e que imaginem de diversas formas o que eu
escrevo, que se questionem, principalmente, e que se reinventem.
- Como você acha que sua obra pode contribuir para a literatura ou para a sociedade?
A verdade sempre foi necessária. Eu trago realismo. E as pessoas precisam disso hoje, apesar de negarem.
Sobre a vida pessoal e criativa
Atualmente, estou
tentando descansar a mente em casa. Então, na grande parte do meu tempo, eu me
dedico à escrita e ao meu perfil literário no Instagram. Eu sou escritora em
todo o meu tempo. Não consigo separar. Às vezes, estou tomando um banho e me
vem uma obra incrível na cabeça.
O conselho que eu dou para quem está começando ou para quem ainda não começou é: não tenha vergonha. Grande parte dos escritores são tímidos e guardam a escrita para eles, o que é um grande erro.
- Como você acha que a escrita mudou sua vida ou sua
perspectiva sobre o mundo?
A escrita não
transformou minha vida. Vivo da mesma maneira, tenho os mesmos sentimentos. A
diferença é que agora falo através dela. Até porque ela sempre esteve comigo.
Então acho que não teria muito o que mudar.
- Você mencionou que a sua alma lamenta... O que você quis
dizer com isso? É algo que você gostaria de explorar mais em sua escrita?
Eu tenho a teoria de que somos apenas almas aqui, em uma missão. Talvez ensinar e aprender a se portar em relação aos sentimentos. E que a matéria é descartável e tem prazo de validade — e isso é fato. É como se tivéssemos um tempo para concluir algo. E isso eu lamento profundamente. Deveríamos ser matéria eterna em ciclos diversos e podermos vivenciar várias experiências. Minha escrita é uma forma dessa matéria se eternizar.
- Como você acha que a sua obra pode ser recebida por
diferentes públicos? É algo que você se preocupa ou é algo que você deixa para
os leitores decidirem?
Minha escrita causa julgamento, e todo mundo gosta de julgar. Mas julgamentos são necessários para termos um veredito, não é? A verdade sempre vence no final. Se não venceu, é porque ainda não é o fim.
- Você tem algum projeto futuro em mente? Algo que você
esteja trabalhando ou planejando?
Estou tentando escrever meu primeiro livro, mas não sou nem um pouco especialista. Ainda assim, estou tentando. Talvez eu consiga, se não conseguir é que deve ser parte da missão.
"Muito obrigado a Mary Blanco por compartilhar conosco sua história e experiências. Foi um prazer enorme ter você conosco!
A todos os nossos leitores,
queremos agradecer pela companhia e pelo interesse em nossa entrevista. Não
esqueçam de seguir nossa página para mais conteúdo literário e inspirador!
Também convidamos vocês a seguirem Mary Blanco em suas redes sociais para
acompanhar mais de perto sua obra e criatividade.
Um forte abraço a todos e até a próxima entrevista!
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Até logo!"
3 Comentários
👏👏👏👏👏👏
ResponderExcluirSucesso meu amor
ResponderExcluirsuas poesias me inspiram. 👏🏻👏🏻👏🏻
ResponderExcluirObrigado por comentar